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Coisas da Terra e do Cosmos
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
As 22 delegações estelares: O Projeto Terra
As 22 Delegações Estelares na Terra: O Projeto Terra
Após muitas guerras e conflitos resultantes das distintas etapas culturais em Órion, em especial no quadrante de Rigel, Medes, Capela e El Nyat, além dos confrontos contra as delegações das 3 Marias, ocorreu uma etapa onde a Confederação interveio e foi possível desenvolver uma negociação mais ampla e promissora.
Muitas culturas já tinham percebido que a guerra sangrenta não era a melhor solução, rendendo-se as novas negociações e compartilhando com a Federação os projetos de pacificação e trocas culturais. O que antes tinha sido considerado uma fraqueza por causa da lavagem cerebral que havia sido inserida em cada cultura dos pontos mais vulneráveis dessas alianças.
A Terra, como parte do território operacional de Sírius, estava sendo colonizada por diversos grupos estelares, muitos dos quais, tinham fugido das questões políticas e sociais referentes aos confrontos ideológicos e conscienciais. Muitas colônias que estavam presentes na Terra desde os últimos 857 mil anos passaram pelas situações mais amargas e duras desse conflito estelar. Outras, residentes há cerca de 1,3 milhões de anos já estavam bem mais estáveis e atuando em esferas entre a 3D e 4D, efetuando sua conexão com os mestres da Fraternidade Branca, servindo de recepcionistas para as novas delegações. Existiam também aqueles que procuravam se isolar em territórios mais afastados ou em cidades intraterrenas para se livrarem da ação dos grupos rebeldes.
Um grande número de exilados já tinha chegado a Terra desde épocas remotas, onde os ciclos cósmicos terrestres já os tinham purificado ou desterrado conforme as novas energias cósmicas se acoplavam para elevar a Terra para as novas etapas.
Com relação a raças exiladas, existiram muitas antes dos tempos conhecidos, algumas delas referentes a vinda de Sanat Kumara para a Terra, há cerca de 18,6 milhões de anos, quando uma grande delegação de exilados de diversos mundos rebeldes ligados as atuações nocivas de Satã e Tolak desenvolveu graves alterações conscienciais nas limitações de Vega, Lira, Regulus, Capela, Andissa, Procyon Gama, Sírius Kapa, Agena 5, Maldek 2, Rigel 7 e Orion 13. Mundos onde a taxa de dualidade, agressividade e índole destrutiva foram além dos valores permissíveis, ameaçando destruir planetas inteiros, em diversos setores desses sistemas, o que os fez serem colocados a disposição pelas suas sociedades e, em muitos casos, pelo Conselho Cármico dos Anciões de Dias de Salvingtón.
Dessa forma, a Terra e outros mundos equivalentes receberam parte desses exilados para um novo processo de reciclagem consciencial, o que levou a uma sangrenta era na Terra, exigindo a tomada de medidas de segurança para não destruírem este planeta.
Sanat Kumara veio para a Terra para ancorar a egrégora Crística e inserir uma espécie de tribunal cármico ligado as mais altas esferas, preservando a Terra da possível e inevitável destruição que estava sendo plasmada pelas almas destoantes que nela estavam.
Esse processo foi sendo gradualmente burilado e transmutado no decorrer das etapas de tempo e encarnacionais de mais de 15 bilhões de almas entre as 7 infradimensões do Umbral e a 4ª dimensão do Astral. As etapas seguintes, referentes às novas raças exiladas e residuais da Terra, foram gradualmente sustentadas em cerca de 12 civilizações que se elevaram e muitas se perderam em suas autodestruições e complicações psíquicas.
O contexto mais ligado a nossa atual civilização e seus problemas cármicos está relacionado às últimas raças estelares e aos processos que temos gradualmente narrado. As interferências e saldos residuais das civilizações anteriores ocorreram de forma acentuada quando a chegada dos novos exilados foi ancorada.
Um dado interessante é que a maior parte das delegações exiladas referentes ao nosso contexto eram descendentes reincidentes das antigas raças rebeldes que já tinham descambado para o lado da perversidade e movimentos anticrísticos criando uma guerra estelar de grandes proporções há mais de 20 milhões de anos.
Esses, que eram o saldo e micróbio residual de uma antiga e lendária revolução consciencial que Anhotak criou há mais de 2,6 bilhões de anos em Draconia, tendo seus efeitos diretos em Rigel e inserindo um arquétipo negativo no DNA das raças draconianas, que abordamos no livro Confederação Intergaláctica 2, que foi detalhadamente projetada por Satã há mais de 10,3 bilhões de anos, quando assumiu como Lanonadek Secundário abaixo da liderança de Lúcifer e passou a manipular e desvirtuar os registros akáshicos e genéticos dos dracos e das primeiras raças ancoradas em Satânica, que era a raça humana Liriana e Veganiana.
Entretanto, as raças que deram continuidade a grande diversidade genética na Terra, que chegaram a cerca de 857 mil anos e algumas a 1,3 milhões de anos, tem relação direta com muitos aspectos das 22 raças que fundamentaram a 2ª, 3ª e 4ª Raça Raiz que muitos escritores tem revelado.
Na verdade, eram cerca de 37 delegações residentes desde então na Terra, passando por processos interessantes de remodelação e ajustagem consciencial após seu exílio ou fuga dos conflitos sociais que não tinham conseguido resolver. Entre exilados por decreto e refugiados existia uma tênue nuvem de valores, mas muitas questões em jogo de egos e disputas residuais que nunca tinham sido resolvidas.
Por esse motivo muitas dessas delegações eram inimigas ou pouco simpatizantes entre si, o que criava novamente uma linha de concorrência e separatismo, que foi identificado pelas raças residentes da Terra. Estas, que por sua vez, eram resíduos das raças terrestres antigas que já tinham elevado para dimensões mais sutis, tendo permanecido os seres com maior densidade e mais primitivos, que passaram a ser trabalhados pela engenharia genética com novas raças e símios dos planetas originários dos novos exilados ou refugiados. Isso consolidou uma nova etapa genética e de pesquisas no que se referia a criar novas raças humanas, vegetais e animais.
Essas pesquisas deram origem a uma nova série de animais e plantas em nosso mundo, que eram parte do projeto da famosa Biblioteca Viva, que os Pleiadianos tanto falam através dos livros de Bárbara Maresiniack já que os pleiadianos também estavam inseridos nesse contexto.
Isso ocorreu pelo fato de tantas delegações estarem exiladas ou mesmo escondidas na Terra, e queriam restaurar parte da egrégora de seus mundos natais, procurando assim reproduzir a fauna, flora e animais de estimação que eles possuíam em seus mundos, inserindo uma infinidade de novas ramificações evolutivas dentro da natureza terrestre. Porém, isso exige tempo , muita paciência e perfeição para poder integrar novas raças dentro de uma nova relação climática e geológica, onde diversas adaptações tiveram que ser criadas para permitir o sucesso do projeto.
Aos poucos a Terra foi se tornando uma “arca de Noé ambulante”, onde centenas de animais e plantas foram artificialmente criadas e reproduzidas de outros planetas, o que configura o aspecto de Biblioteca Viva. Mas no que diz respeito às raças humanas, outro fator foi interessante. Algumas delegações estelares praticavam a escravidão e desenvolveram novas formas humanóides para servirem de escravos e pesquisas para guerreiros descartáveis em uma eventual revanche contra a federação e em mundos que tinham perdido a força de vigilância da Federação, buscando assim darem continuidade às disputas políticas.
Outra parcela do processo foi referente às almas que passaram a encarnar na Terra, devido ao exílio, o que complicou bastante a ação nefasta desses grupos em suas pesquisas genéticas, pois esses novos seres humanos adaptados tinham uma inteligência e uma herança consciencial proveniente dos próprios criadores geneticistas, recriando os defeitos e índole. Situação que eles não tinham previsto, perdendo o controle sobre suas criações, que eram rebeldes por natureza, assim como o criador direto no aspecto genético e moral.
A Terra foi dividida em territórios e por delegações, cada qual procurou taxar sua propriedade e metas de respeito para com o outro, incluindo sobre as pesquisas e manipulações genéticas. Isso foi sendo gradualmente inserido à medida que novos grupos chegavam a Terra, o que em algumas situações gerou novos conflitos, e disputas pelas localidades, que ofereciam maiores recursos naturais e minerais.
Com o tempo a Federação e outras delegações dentro de seus pactos, procuraram convencer todas as delegações existentes na Terra, a aceitarem um projeto de unificação e neutralidade consciencial, para criarem na Terra um centro neutro onde cada delegação poderia se ajudar mutuamente na criação de um porto estelar ou entreposto comercial sem fronteiras, a exemplo do que tinha sido feito em Capela e Medissa. Porém, com maior flexibilidade e sem intrigas, uma nova tentativa para restabelecer a paz e negociação entre todas as raças, que outrora tinham sido inimigas mortais.
O projeto demorou a ser considerado válido, mas com o aumento das pressões políticas, acabou sendo aceito, e foram 22 raças em especial que acataram de forma mais objetiva traçar metas, e paradigmas para esse novo projeto e a verificação das vantagens que isso poderia significar no futuro.
As outras raças que não concordaram em participar desse conglomerado continuaram a sua trajetória, mas de certa forma acabaram participando indiretamente do processo de globalização cultural e genética na Terra, onde muitas raças de animais, plantas e símios foram retrabalhados ou absorvidos pelo projeto para um melhor rendimento e manifestação dentro dos novos planos e conquistas científicas conjuminadas do grupo formado.
Esse projeto perante a Federação e outros grupos foi bem aceito e gradualmente estudado por diversos grupos que tinham de certa maneira confrontado e também dado suporte a grande rebelião, ou seja, em outras palavras, as forças por trás dos bastidores estavam de olho no que estava sendo plasmado na Terra. Cada um estava de olho naquilo que poderia aproveitar ou absorver direta ou indiretamente do novo plano, que tinha a mão sutil da Confederação que dentro do fluxo temporal e dimensional sabia o que iria acontecer.
Entretanto, as delegações de Anhotak não tinham completa noção do que estava para ser realmente desenvolvido com a grande mistura de DNA dessas raças, que na verdade envolviam cerca de 315 raças estelares, muitas inclusive de Andrômeda e diversos sistemas dentro dessa galáxia vizinha. Estavam presentes também algumas delegações de Shinkara.
A Terra estava se configurando em um novo centro de criação da alma, sem que as próprias almas e os poderosos percebessem o que estava sendo ancorado. O projeto Terra realmente previa a transmutação consciencial através da mistura genética de todas as raças guerreiras e rebeldes, que tinham ancorado o maior grau de dualidade e negatividade em seus experimentos, para gradualmente fazer a alma transmutar dentro do processo encarnacional e consciencial que isso gera em cada experiência vivida.
O Projeto Terra previa também a restauração da tecnologia dos Portais Estelares, sustentados pelo sistema de Pirâmides em cada planeta do anel interno do Sistema Solar, que inclui Marte, Vênus, Terra e Júpiter, criando assim uma nova tecnologia perdida na linha do tempo pela maioria das delegações exiladas na Terra, que buscavam há muito tempo restaurar esse tipo de ciência e tecnologia e que tinha pertencido às antigas raças fundadoras, que na época residiam nas dimensões mais elevadas, como os Canopianos, Sirianos de Alfa Sírius, Arcturianos e outras dentro dessa linha mais sutil e harmônica.
Na realidade, as delegações físicas até a densidade de 5ª dimensão, ainda não tinham sublimado muitos defeitos, o que os distanciava em diversos desses conhecimentos para abrir tais portais. Por esse motivo, a unificação e colaboração do conjunto de raças e suas tecnologias poderia restaurar tal conhecimento e técnicas para operar o conjunto de energias e a matemática sagrada do conjunto de pirâmides que eles queriam estabilizar em seu projeto.
Eram diversos projetos além dos Portais, alguns estavam ligados à genética, outros a viagens no tempo e portais dimensionais através do som, além de estudos sociais e arqueológicos nos planetas do Sistema Solar para efetuar a ponte histórica das raças fundadoras de cada planeta em diferentes escalas de tempo, que tinham padrões em comum com as lendárias raças estelares ou fundadores, que tinham dado origem às raças de cada planeta do qual eles tinham estado antes ou mesmo eram descendentes.
A verdadeira linha evolucionária racial da galáxia estava perdida e as novas raças não sabiam a fundo a sua real origem e procedência na escala de colonização dos fundadores, pois a vida tinha se proliferado em paralelo em muitos planetas. O que tinha confundido o por que de tantas raças similares em distintos planetas e em largas distancias, colocando um véu sobre o ponto real de cada raça e sua origem dentro de uma linha cronológica e posicionamento gráfico na galáxia.
Muito se falava de um mundo original na qual a raça draconiana, humana e outras tiveram seu ponto de partida, mas esses mundos lendários, nunca tinham sido localizados pelas distintas raças e pesquisadores em sua busca e navegação pelo espaço, onde até o presente momento existem naves vagando perdidas ao longo dos emaranhados da Via Láctea em busca desses mundos.
No contexto da Federação em Draconia surgiu o padrão draco, mas ele veio de outra galáxia externa, assim como a raça humana, que apesar de ter sido implantada em Lira, é proveniente de outra dimensão extragaláctica. Dessa forma, a busca tem sido em vão para muitas dessas delegações, mas serviu para traçar uma linha cronológica e sequencial de planetas e sistemas que foram visitados.
O que mais deixou esses grupos confusos foi o fato que muitas raças existiam em paralelo em sistemas com mais de 3 mil anos luz de distancia, comprovando a ação direta de seres extrafísicos, que foram denominados por muitas raças de forma independente como os Elohins, o que por sua vez, configura a existência de uma inteligência maior invisível, além da referente realidade encarnacional que cada qual empreendeu em seu jogo pessoal pelo poder e pela dualidade.
Os registros encontrados na Terra em cavernas e antigas cidades subterrâneas ligadas a antigos processos glaciais e polares foram também um achado surpreendente para essas novas raças na Terra, que encontraram parentes e antigas naves lendárias de suas delegações anteriores que tinham sido consideradas perdidas, por terem entrado em Buracos Negros ou em fendas dimensionais em Rigel, 3 Marias e outros setores, que por muitas vezes representaram pontos de confronto.
Isso demonstrava que essas fendas e portais levavam a viagens pelo tempo e pelo espaço. Seus cálculos apontavam para deslocamentos temporais da ordem de mais de 5 milhões de anos em alguns casos, o que era um achado impressionante, abrindo neles o questionamento de por que irem para a Terra e não voltarem para seus mundos originais e de lá, acelerarem o processo evolutivo<> A questão eram as realidades paralelas e o medo de terem intercedido na evolução cronológica. Muitas pesquisas e hipóteses surgiram dessas constatações de naves terem regredido no tempo e não se proposto a interferir no processo evolutivo de suas raças em seus mundos natais.
Os registros encontrados em cada uma dessas naves e delegações perdidas no tempo foram interessantes e deram uma alavancada na compreensão evolutiva e nas novas impressões sobre o deslocamento temporal e seus efeitos sobre a consciência biológica. Foram também encontrados registros de raças que deixaram a fisicalidade até a 5ª dimensão há mais de 15 milhões de anos, residentes em grandes bases a cerca de 47 Km de profundidade nas calotas polares, deixando uma alta tecnologia a base de silício e cristais, que tem relação com raças perdidas e lendárias de Canopus e Andrômeda. Raças que deram sustentação a Alfa-Sírius e desta, para as novas raças que ajudaram a fundamentar a Federação, como por exemplo, os Nodianos.
A questão terrestre no que diz respeito a pesquisas referentes a antigas civilizações perdidas foi um projeto interessante que deixou diversos grupos interessados, o que os deixou um pouco a margem das disputas de poder e concorrência com os grupos mais ativos nesse contexto.
A importância dessas descobertas colocou em evidência que toda a constelação de Satânia e, provavelmente, toda a galáxia é uma gigantesca biblioteca viva, com etapas evolutivas e seqüenciais de raças e egrégoras que encarnaram e deram a sua contribuição para estabelecer parâmetros evolutivos de milhares de raças.
Esses conceitos ajudaram a burilar diversos aspectos em algumas delegações mais equilibradas, que acabaram contatando a Confederação de forma direta e a Fraternidade Branca para gradualmente se libertarem dos falsos conceitos e valores, que ainda estavam presentes na politicagem da Federação e de seus dirigentes, que por muitas questões não eram confiáveis.
Assim, a ponte com a Confederação Crística foi estabelecida e ancorada para dar respaldo ao projeto de amadurecimento no Projeto Terra, que é uma extensão direta do projeto da Via Láctea nas altas esferas de Salvingtón e Nebadon, onde as equipes mais elevadas do universo Teta e mesmo mais além, plasmaram para a evolução e burilamento da alma e aperfeiçoamento do Eu Sou em cada etapa consciencial que temos para que nos tornemos cocriadores em perfeição com a Fonte Crística Universal, aprendendo a burilar a nossa dualidade em cada etapa psíquica e emocional com as realidades que cada um plasmou e configurou em sua etapa pessoal em seus programas e experiências.
A Terra é o reflexo de um projeto maior de ordem galáctica, onde milhares de raças e culturas têm que se manifestar e consagrar em distintas etapas de percepção sobre a própria existência e dualidade em cada etapa onde a polaridade dos pensamentos e sentimentos devem se expressar gradualmente na pesquisa sobre a mestria de cada alma em suas etapas evolucionarias e compreensão da herança criadora do Pai-Mãe Universal a que cada um na criação tem direito. Mas que exige etapas longas de preparação e aprimoramento para serem compreendidas e realmente digeridas e colocadas em prática dentro da lei do amor universal, a qual cada um de nós tem que caminhar e amadurecer em suas próprias escolhas e caminhadas pelos ciclos encarnacionais que sustentou.
Dessa forma, a Terra acomodou diversas delegações estelares dentro de um plano arquétipo divino de alta esfera onde as raças, dentro de um processo encarnacional holográfico, não perceberam como em sua dualidade e questões políticas estavam caminhando para um burilamento consciencial, à medida que ocorriam as misturas raciais e genéticas onde a alma teria que plasmar experiências.
Inicialmente, quando os acordos e negociações foram estabelecidos, algumas raças que não concordaram com tais parâmetros, se mantiveram isoladas em seus propósitos e em alguns casos, construíram suas cidades em fendas dimensionais isoladas da realidade terrena convencional, para assim não participarem das novas disputas. Eram grupos que queriam ficar sozinhos e darem continuidade a sua forma consciencial evolutiva e sem interferências externas.
Muita dessas raças atualmente se mantém em realidades paralelas e buscam ajudar a Federação ou Fraternidade Branca para despertar da humanidade. Eles possuem centros terapêuticos e de estudos avançados, como na cidade de Erks, em Córdoba na República Argentina, além de outras em território brasileiro em pontos estratégicos na Amazônia e Serra do Roncador, além de pontos no sul do Brasil.
Porém, com relação aos grupos que participaram do Projeto Terra, inicialmente os acordos foram cumpridos, uma nova linha consciencial foi sendo trabalhada e muitos progressos foram alcançados pelas equipes em cada área que tinham se disposto a unirem seus esforços. Foi uma época muito promissora e contagiante de otimismo para diversos grupos, no entanto o espírito de competividade e desconfiança em alguns grupos ainda se mantinha em ritmo de espionagem e planos de sustentar vantagens para com os colegas.
Esse aspecto acabou com o tempo levando a fragmentação do projeto e geração de novos conflitos, que tinham a presença sórdida de líderes rebeldes exilados que estavam plasmados em esferas de 4ª, 5ª e 6ª dimensão, que estavam aplicando uma insubordinação e conquistando a Caligasto, que era o príncipe planetário da Terra. Este, que começou a simpatizar com Satã e Toalk nas questões políticas e de poder, o que gradualmente interagiu nos planos do Projeto Terra e começou a confrontar a Fraternidade Branca em muitos aspectos, ajudando a que fossem criadas falsas religiões e desvios das tradições santas de muitas raças.
Satã e Toalk acabaram chegando a Terra e deram início a uma rotina de alterações e novas propostas, que colocaram em cheque as negociações e planos de fazerem da Terra um entreposto aberto e fraternal entre todas as raças do conjunto e das outras que aqui chegassem, colocando dessa forma um fim as disputas de poder dos diversos grupos, que mesmo com o fim da rebelião ainda ficavam os resquícios e aspectos a serem gradualmente amenizados e harmonizados pelo tempo e pelo convívio em uma linha mais pacífica.
Esse processo foi gradualmente sendo rompido e degenerado pelas lideranças draconianas e anticrísticas que estavam residindo na Terra, onde cada uma das raças presentes de alguma forma contribuiu para o fim do projeto, pois as disputas acabaram sendo novamente radicalizadas e guerras desenvolveram-se em grande envergadura sobre esse solo, como contam nossas lendas sobre as guerras entre os deuses e entre homens e deuses.
Assim, os conflitos antes existentes no orbe de Órion e Sírius acabaram sendo cristalizados e ancorados na Terra, depois de muitos anos de tentativas e acordos que foram frustrados pelos líderes rebeldes. Coligados a Anhotak da galáxia de Arconis. O ciclo interno de rebeldia e dualidade se repetia no coração e da consciência de milhares de representantes dos diversos grupos estelares, o que mais uma vez inviabilizava a descoberta da tecnologia dos Portais Estelares via as Pirâmides Planetárias, e o que os distanciava ainda mais da ativação dos Portais Cósmicos alinhados pelas estrelas em determinadas coordenadas estelares, onde as antigas raças já ascensionadas, colocaram estrelas em tal alinhamento, que com suas energias gravitacionais e de luz, transportavam naves e planetas de uma galáxia a outra além de poderem acessar outros Superuniversos.
Esses Portais são utilizados pelas raças ligadas às mais altas esferas já no limite do processo encarnacional, na esfera de 6,7D pra cima, o que coloca poucas raças dentro de tal tecnologia. Normalmente, são os Merkabas e irmãos de 7D que utilizam esse tipo de tecnologia que está milhares de anos a nossa frente e de muitos irmãos extraterrestres que se manifestam na Terra.
A intenção de se apoderarem da tecnologia dos Portais caiu por terra quando as novas manipulações e espionagem foram detectadas, afastando-os do propósito original de paz e mútua colaboração. Muitas lideranças da própria Federação acharam perigoso adquirir esse tipo de tecnologia com a falta de maturidade existente, o que colocaria não apenas a nossa galáxia, mas outras também em riscos desnecessários devido à imprudência e infantilidade pelo poder de muitos líderes.
Esses líderes, ligados ao contato direto com a Confederação e com as fraternidades espirituais, acabaram por desativar tais projetos e desviar a atenção para outras coisas mais importantes e deixar arquivados os estudos e tecnologias referentes aos portais, até que uma nova ordem social e moral fosse estabelecida dentro dos acontecimentos que estavam sendo vislumbrados no contexto cósmico.
O fracasso do Projeto Terra dentro da ótica sideral da Federação naquele momento foi grande, onde novos conflitos, medos e preconceitos foram novamente resgatados. Foi como um retrocesso em muitas tentativas pessoais de passarem por cima das antigas diferenças, o que provocou uma debilitação política e social dentro das lideranças e estrutura comercial de todos os povos, fortalecendo as delegações draconianas, que em parte não tinham acreditado nessa unificação.
Quando me refiro aos draconianos, estou generalizando, devemos ter em mente que nem todos estavam engajados nesse processo de alta dualidade e disputa pelo poder como os descendentes de Satã e Toalk. Existem até hoje diversos grupos dracos que são ligados à Federação e Confederação, que optaram por uma evolução Crística e harmônica, seres que consideram seus parentes infantis e medrosos em não querer aceitar a evolução natural para as esferas mais sutis, onde o poder material acaba se tornando insignificante e sem sentido real para aqueles que atingem uma oitava superior de luz e de compreensão.
No processo que se seguiu ao fracasso do Projeto Terra e de unificação dos colonizadores e exilados estelares, esse planeta sofreu inúmeras interferências e guerrilhas desses grupos, o que ficou configurado em nossa memória genética e está presente em lendas mais antigas, como pode ser encontrado nos registros dos Vedas, assírios, egípcios, atlantes, quíchuas, aimaras, incas, maias, toltecas, olmecas, gonos, aborígenes, kahunas, tribos indígenas americanas, lendas asiáticas, lendas tibetanas e de tantas outras culturas antigas. Lendas que inclusive, saem em algumas partes da Bíblia e de outras escrituras antigas ligadas a esses tempos remotos da Terra, que são anteriores a destruição da Atlântida e da Lemúria.
Devemos ter consciência que o que sabemos da Terra é muito pouco. Foram encontradas no mar mediterrâneo e no mar vermelho antigas construções perdidas, com pirâmides e registros de civilizações. O que era apenas uma lenda, tornou-se real, confirmando as lendas sobre cidades que foram submersas em cataclismos de proporções globais ou locais.
Texto: Rodrigo Romo 2008
Este texto pode ser compartilhado, desde que cite a fonte original: www.rodrigoromo.com.br
Autor: Rodrigo Romo - 14/05/2012 em: Política Confederação Intergalática
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
CRIAÇÃO INDUSTRIAL - SOFRIMENTO DOS ANIMAIS
Na maioria do mundo "desenvolvido" e, progressivamente, em alguns países "em desenvolvimento", bilhões de animais domésticos são criados em sistema industrial - em confinamento. Porcos e frangos de corte (frangos criados para produção de carne) são confinados em galpões superlotados. Porcas reprodutoras e bezerros são confinados em engradados tão estreitos que não conseguem se virar. Galinhas poedeiras são confinadas em gaiolas e vacas leiteiras são forçadas além dos seus limites fisiológicos.
Quais são os principais problemas associados à criação industrial?
• Superlotação - Porcos e frangos de engorda são superadensados, levando-os ao estresse, agressão e frustração, devido à impossibilidade de expressarem seu comportamento natural, e criando condições ideais para a rápida disseminação de perigosos germes causadores de doenças.
• Agrupamentos sociais antinaturais - Frangos de corte são mantidos em grupo senormes, excedendo muito a sua capacidade de reconhecer todos os indivíduos. Isso resulta em estresse crônico, porque as aves não têm possibilidade de formar um grupo social estável.No outro extremo, bezerros e porcas reprodutoras são isolados em engradados individuais, causando estresse agudo, devido à falta de interação social com outros de sua espécie.
• Confinamento - As porcas reprodutoras e os bezerros em baias, assim como as galinhas poedeiras em gaiolas em baterias, carecem de qualquer oportunidade de exercitarem-se, levandoos ao estresse crônico e à degeneração física.
• Meio ambiente impróprio - Porcas reprodutoras em baias maternidade e galinhas poedeiras em gaiolas em baterias não podem construir um ninho, o que provoca frustração extrema. Vacas leiteiras em cubículos, bem como porcas reprodutoras e porcos de engorda, sofrem de desconforto crônico e se ferem devido ao material inadequado que serve de cama. Porcas em baias sofrem de tédio e mostram um comportamento repetitivo estereotipado - como morder a barra - devido à absoluta falta de enriquecimento ambiental.
• Mutilações - Os porquinhos têm freqüentemente o rabo amputado ou os dentes aparados, o gado é privado dos chifres e as galinhas dos bicos - tudo isso, para reduzir o impacto da agressão, que aumenta devido ao ambiente superlotado e desagradável no qual os animais são criados. Bezerros e porquinhos machos muitas vezes são castrados, embora muitos serão abatidos antes de atingirem a maturidade sexual. Essas dolorosas mutilações são, quase sempre, executadas sem anestesia e podem causar dor crônica.
• Criação seletiva - Frangos de engorda são criados para crescerem tão rápido, que seus ossos e o coração se tornam freqüentemente incapazes de suportar o corpo super desenvolvido. Raças modernas de vacas leiteiras são criadas para produzir tanto leite, que estão em estado constante de carência metabólica. Tecnologias modernas de reprodução, engenharia genética e clonagem envolvem procedimentos veterinários dolorosos. Quando utilizadas para apressar o processo de reprodução levam os animais à níveis cada vez mais extremos e insustentáveis de produção.
• Restrição alimentar / dieta imprópria - Frangos de engorda reprodutores são submetidos à restrições alimentares por longo prazo, resultando em carência alimentar crônica. Isso é necessário para combater os efeitos de criá-los para terem corpos enormes. Isso causa graves problemas de saúde nas aves adultas. Porcas reprodutoras recebem quantidade insuficiente de fibras. Galinhas poedeiras, muitas vezes, são submetidas a uma dieta imprópria para forçá-las a chocar novamente. Bezerros criados para fornecer carne de vitela são alimentados sem ferro suficiente para manter a carne pálida.
No mundo, mais de cinco bilhões de
galinhas poedeiras estão produzindo mais de 50 milhões de toneladas de ovos por
ano. Raças modernas produzem o dobro de ovos que produziam há 50 anos, cada
galinha botando mais de 300 ovos por ano.
Os filhotes machos dessas poedeiras são, normalmente, mortos após saírem da casca, pois não é considerado econômico criá-los para corte. As fêmeas destinadas à criação industrial serão confinadas, com muitas outras galinhas, numa gaiola minúscula, antes de começarem a botar ovos por volta de 18 semanas de vida. Essas gaiolas são organizadas em baterias - com até oito filas - em grandes galpões.
A gaiola é tão pequena, que as galinhas não conseguem esticar as asas ou virar sem dificuldade. A falta de exercício - combinada à constante demanda de produzir ovos - leva as galinhas confinadas a desenvolver ossos tão frágeis, que muitas já sofrem fraturas antes da hora do abate. As galinhas também se frustram, porque não podem fazer ninhos, tomar banho de poeira e empoleirar-se.
O ambiente impróprio e a proximidade de outras galinhas podem levar à bicadas e canibalismo. Por isso, muitas galinhas têm parte do bico cortado, o que causa dor intensa, muitas vezes duradoura. Em alguns países, como os Estados Unidos, as galinhas, muitas vezes, são privadas de comida por até duas semanas para trocar as penas e forçá-las a chocar novamente, estendendo a vida produtiva.
Melhorando o bem-estar Alternativas para a gaiola em baterias incluem sistemas caseiros e de poleiro (galinheiro). Se bem administrados e bem planejados, esses podem oferecer um bem-estar mais elevado.
A troca forçada das penas pela retirada completa de comida está proibida na Grã-Bretanha e debicar será proibido a partir de 2011. A gaiola em baterias será proibida na União Européia a partir de 2012.
Provavelmente será substituída por uma gaiola "enriquecida" - com algumas melhorias simbólicas, sem benefícios significativos e sem espaço suficiente para permitir que a galinha realize os movimentos básicos - sem falar em realizar qualquer exercício significativo. Todas as gaiolas foram proibidas na Suíça desde 1991, e serão proibidas na Alemanha a partir de 2007.
O Consórcio CIWF, Compassion in World Farming, acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para galinhas poedeiras:
• Todos os sistemas de gaiolas devem ser abolidos ? As galinhas devem ter acesso ao ar livre ou - quando mantidas em lugar fechado - devem ter espaço suficiente e adequado para fazer ninhos, empoleirar-se e tomar banho de poeira.
• Debicar e forçar a troca de penas devem ser proibidos Frango de engorda (para carne) Mundialmente, mais de 45 bilhões de frangos engordados são abatidos todo ano. A metade desses é criada em sistema industrial, onde dezenas de milhares de aves são confinadas em galpões imensos. A palha, que serve de cama para os animais, logo fica suja e ensopada de amônia dos excrementos das aves. Isso pode causar bolhas no peito, queimaduras nas pernas e úlceras nas patas. A superlotação leva a graves problemas de bem-estar, devido ao estresse causado por calor e inatividade.
Em alguns países, frangos de engorda são mantidos em gaiolas similares àquelas usadas para poedeiras.
Os filhotes machos dessas poedeiras são, normalmente, mortos após saírem da casca, pois não é considerado econômico criá-los para corte. As fêmeas destinadas à criação industrial serão confinadas, com muitas outras galinhas, numa gaiola minúscula, antes de começarem a botar ovos por volta de 18 semanas de vida. Essas gaiolas são organizadas em baterias - com até oito filas - em grandes galpões.
A gaiola é tão pequena, que as galinhas não conseguem esticar as asas ou virar sem dificuldade. A falta de exercício - combinada à constante demanda de produzir ovos - leva as galinhas confinadas a desenvolver ossos tão frágeis, que muitas já sofrem fraturas antes da hora do abate. As galinhas também se frustram, porque não podem fazer ninhos, tomar banho de poeira e empoleirar-se.
O ambiente impróprio e a proximidade de outras galinhas podem levar à bicadas e canibalismo. Por isso, muitas galinhas têm parte do bico cortado, o que causa dor intensa, muitas vezes duradoura. Em alguns países, como os Estados Unidos, as galinhas, muitas vezes, são privadas de comida por até duas semanas para trocar as penas e forçá-las a chocar novamente, estendendo a vida produtiva.
Melhorando o bem-estar Alternativas para a gaiola em baterias incluem sistemas caseiros e de poleiro (galinheiro). Se bem administrados e bem planejados, esses podem oferecer um bem-estar mais elevado.
A troca forçada das penas pela retirada completa de comida está proibida na Grã-Bretanha e debicar será proibido a partir de 2011. A gaiola em baterias será proibida na União Européia a partir de 2012.
Provavelmente será substituída por uma gaiola "enriquecida" - com algumas melhorias simbólicas, sem benefícios significativos e sem espaço suficiente para permitir que a galinha realize os movimentos básicos - sem falar em realizar qualquer exercício significativo. Todas as gaiolas foram proibidas na Suíça desde 1991, e serão proibidas na Alemanha a partir de 2007.
O Consórcio CIWF, Compassion in World Farming, acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para galinhas poedeiras:
• Todos os sistemas de gaiolas devem ser abolidos ? As galinhas devem ter acesso ao ar livre ou - quando mantidas em lugar fechado - devem ter espaço suficiente e adequado para fazer ninhos, empoleirar-se e tomar banho de poeira.
• Debicar e forçar a troca de penas devem ser proibidos Frango de engorda (para carne) Mundialmente, mais de 45 bilhões de frangos engordados são abatidos todo ano. A metade desses é criada em sistema industrial, onde dezenas de milhares de aves são confinadas em galpões imensos. A palha, que serve de cama para os animais, logo fica suja e ensopada de amônia dos excrementos das aves. Isso pode causar bolhas no peito, queimaduras nas pernas e úlceras nas patas. A superlotação leva a graves problemas de bem-estar, devido ao estresse causado por calor e inatividade.
Em alguns países, frangos de engorda são mantidos em gaiolas similares àquelas usadas para poedeiras.
CRIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANIMAIS
Galinhas confinadas em gaiolas em baterias.
Frango de engorda aleijado e Frangos modernos foram criados para crescer tão rapidamente, que podem atingir o peso de abate em apenas 40 a 42 dias - duas vezes mais rápido do que há 30 anos. Isso força tanto o coração e os pulmões, que 5 % morrem de falha cardíaca ainda na infância.
Suas pernas são incapazes de suportar o corpo super desenvolvido, a ponto de quase todos mancarem e muitos apresentarem deformidades dolorosas nas pernas.
Ao final da vida, as aves são freqüentemente maltratadas quando capturadas, antes de serem penduradas de cabeça para baixo em correntes para o abate. É quase impossível, assegurar padrões de bem estar nos matadouros modernos de alto processamento automatizado.
Os efeitos da criação seletiva são tão extremos, que muitas aves iriam morrer antes de atingir a maturidade sexual, se não fossem abatidas. Portanto, é necessário restringir a alimentação daqueles frangos que são destinados à reprodução, para reduzir a velocidade de crescimento. Isso provoca carência alimentar crônica.
Melhorando o bem-estar Uma alternativa mais humana à criação industrial são raças com crescimento mais lento, em liberdade.
Alguns frangos especiais de engorda são criados em pequenas propriedades, em liberdade e abatidos com mais de 81 dias de vida.
Atualmente, existem leis para a criação de frangos de engorda apenas na Suécia, Suíça e Dinamarca.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para frangos de engorda:
• As raças de crescimento rápido, com distúrbios nas pernas e deficiência cardíaca, devem ser proibidas.
• Frangos devem ter acesso ao ar livre ou - onde são mantidos em local fechado - um enriquecimento ambiental, com fardos de palha, que encoraja o exercício.
• Frangos devem ser mantidos em densidade não superior a 25 kg/m2 para permitir o comportamento natural.
• Aves de reprodução devem receber alimento suficiente para evitar a carência alimentar.
Porcos
Galinhas confinadas em gaiolas em baterias.
Frango de engorda aleijado e Frangos modernos foram criados para crescer tão rapidamente, que podem atingir o peso de abate em apenas 40 a 42 dias - duas vezes mais rápido do que há 30 anos. Isso força tanto o coração e os pulmões, que 5 % morrem de falha cardíaca ainda na infância.
Suas pernas são incapazes de suportar o corpo super desenvolvido, a ponto de quase todos mancarem e muitos apresentarem deformidades dolorosas nas pernas.
Ao final da vida, as aves são freqüentemente maltratadas quando capturadas, antes de serem penduradas de cabeça para baixo em correntes para o abate. É quase impossível, assegurar padrões de bem estar nos matadouros modernos de alto processamento automatizado.
Os efeitos da criação seletiva são tão extremos, que muitas aves iriam morrer antes de atingir a maturidade sexual, se não fossem abatidas. Portanto, é necessário restringir a alimentação daqueles frangos que são destinados à reprodução, para reduzir a velocidade de crescimento. Isso provoca carência alimentar crônica.
Melhorando o bem-estar Uma alternativa mais humana à criação industrial são raças com crescimento mais lento, em liberdade.
Alguns frangos especiais de engorda são criados em pequenas propriedades, em liberdade e abatidos com mais de 81 dias de vida.
Atualmente, existem leis para a criação de frangos de engorda apenas na Suécia, Suíça e Dinamarca.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para frangos de engorda:
• As raças de crescimento rápido, com distúrbios nas pernas e deficiência cardíaca, devem ser proibidas.
• Frangos devem ter acesso ao ar livre ou - onde são mantidos em local fechado - um enriquecimento ambiental, com fardos de palha, que encoraja o exercício.
• Frangos devem ser mantidos em densidade não superior a 25 kg/m2 para permitir o comportamento natural.
• Aves de reprodução devem receber alimento suficiente para evitar a carência alimentar.
Porcos
Na criação industrial, as porcas
reprodutoras são mantidas em ambiente fechado, em baias durante a maior parte
de sua vida adulta. Esses cercados de metal são tão estreitos, que a porca não
consegue se virar e somente deita com dificuldade. Em alguns casos, a baia está
aberta na parte traseira e a porca é presa ao chão por uma corrente curta,
presa a uma coleira ou um cinto.
O chão normalmente é concretado ou em ripas. As porcas não têm oportunidade para exercícios, interação social e para o comportamento natural de fuçar e forragear. Elas sofrem desconforto físico crônico e muito estresse, bem como grave redução da força muscular e óssea e da saúde cardiovascular. Muitas apresentam ferimentos, inchaços nas juntas, infecções e problemas reprodutivos, assim como comportamento estereótipo anormal e apatia. Uma semana antes de parir, a porca é deslocada para uma baia maternidade, onde, novamente, é impedida de se virar e tem dificuldades para sentar ou deitar.
Ela permanece assim por duas a quatro semanas, até que os porquinhos são desmamados. A seguir, é devolvida para o engradado para outro ciclo de gestação. Na baia maternidade, a porca não consegue seguir seu forte instinto de construir um ninho antes de parir e é incapaz de alcançar os porquinhos quando nascem, o que provoca frustração intensa.
Após o desmame prematuro e repentino, os porquinhos são, geralmente, mantidos em recinto fechado, num cercado superadensado. O chão do cercado costuma ser de concreto ou em ripas. Nesse ambiente impróprio, os porquinhos, freqüentemente, mordem os rabos uns dos outros e muitos terão o rabo amputado e os dentes aparados, para evitar que machuquem uns aos outros. Aos cinco ou seis meses de vida, os porcos são levados para o abate.
Mundialmente, mais de um bilhão de porcos são abatidos todos os anos.
CRIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANIMAIS
Porca em baia Melhorando o bem-estar Alternativas mais humanas para a criação industrial incluem sistemas ao ar livre - com abrigo - e sistemas de alojamento em grupo, em recinto fechado, com cama de palha e possibilidade de dar à luz em liberdade.
Baias e amarras de porcas estão proibidas na Grã- Bretanha desde 1999. Amarras serão proibidas na EU a partir de 2006. Baias para porcas serão proibidas na Flórida a partir de 2008 e na UE a partir de 2013. A UE também tem leis que estabelecem espaço mínimo para porcas reprodutoras e porcos de engorda; requerem a provisão de palha ou outro material manipulável; e interditam mutilações rotineiras.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para os porcos:
• Engradados, baias maternidade e amarras devem ser proibidos.
• Porcos devem ter espaço suficiente, para que expressem seu comportamento natural.
• Porcos devem ter acesso a material para forrarem a cama - de preferência palha.
• Castrar, amputar o rabo e aparar os dentes devem ser proibidos.
Vacas leiteiras
O chão normalmente é concretado ou em ripas. As porcas não têm oportunidade para exercícios, interação social e para o comportamento natural de fuçar e forragear. Elas sofrem desconforto físico crônico e muito estresse, bem como grave redução da força muscular e óssea e da saúde cardiovascular. Muitas apresentam ferimentos, inchaços nas juntas, infecções e problemas reprodutivos, assim como comportamento estereótipo anormal e apatia. Uma semana antes de parir, a porca é deslocada para uma baia maternidade, onde, novamente, é impedida de se virar e tem dificuldades para sentar ou deitar.
Ela permanece assim por duas a quatro semanas, até que os porquinhos são desmamados. A seguir, é devolvida para o engradado para outro ciclo de gestação. Na baia maternidade, a porca não consegue seguir seu forte instinto de construir um ninho antes de parir e é incapaz de alcançar os porquinhos quando nascem, o que provoca frustração intensa.
Após o desmame prematuro e repentino, os porquinhos são, geralmente, mantidos em recinto fechado, num cercado superadensado. O chão do cercado costuma ser de concreto ou em ripas. Nesse ambiente impróprio, os porquinhos, freqüentemente, mordem os rabos uns dos outros e muitos terão o rabo amputado e os dentes aparados, para evitar que machuquem uns aos outros. Aos cinco ou seis meses de vida, os porcos são levados para o abate.
Mundialmente, mais de um bilhão de porcos são abatidos todos os anos.
CRIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANIMAIS
Porca em baia Melhorando o bem-estar Alternativas mais humanas para a criação industrial incluem sistemas ao ar livre - com abrigo - e sistemas de alojamento em grupo, em recinto fechado, com cama de palha e possibilidade de dar à luz em liberdade.
Baias e amarras de porcas estão proibidas na Grã- Bretanha desde 1999. Amarras serão proibidas na EU a partir de 2006. Baias para porcas serão proibidas na Flórida a partir de 2008 e na UE a partir de 2013. A UE também tem leis que estabelecem espaço mínimo para porcas reprodutoras e porcos de engorda; requerem a provisão de palha ou outro material manipulável; e interditam mutilações rotineiras.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para os porcos:
• Engradados, baias maternidade e amarras devem ser proibidos.
• Porcos devem ter espaço suficiente, para que expressem seu comportamento natural.
• Porcos devem ter acesso a material para forrarem a cama - de preferência palha.
• Castrar, amputar o rabo e aparar os dentes devem ser proibidos.
Vacas leiteiras
Há mais de 200 milhões de vacas
leiteiras no mundo, produzindo cerca de 500 milhões de toneladas de leite anualmente.
A criação seletiva aumentou dramaticamente a produtividade da vaca leiteira
moderna, com a produção de leite excedendo, freqüentemente, 40 litros por vaca
ao dia.
A demanda fisiológica enorme que este nível de produção de leite exerce sobre a vaca, tem graves conseqüências para o seu bem-estar. Vacas leiteiras de alta produtividade são mais susceptíveis a distúrbios metabólicos e doenças infecciosas - como mastite (inflamação dolorida das glândulas mamárias). Elas também tendem a mancar, porque o úbere alargado força as pernas traseiras em posição antinatural, colocando pressão excessiva na parte exterior do pé. Alojamento e cama inapropriados podem agravar os problemas do pé.
Em alguns países, vacas leiteiras são agora mantidas permanentemente em recinto fechado, sem pastar. Vacas leiteiras têm seu primeiro bezerro por volta de dois anos de vida. Depois, são mantidas em estado quase constante de amamentação e gravidez sobrepostas. Quando atingem a terceira ou quarta lactação, a maioria é abatida, pois estão magras, exaustas, inférteis e / ou cronicamente claudicantes.
Cada vez que a vaca dá à luz, é separada do bezerro - normalmente dentro de 48 horas - causando angústia intensa para ambos. Seus bezerros machos são considerados inadequados para a produção de carne. Muitos são abatidos muito jovens ou mantidos em boxes individuais - tão estreitos que não podem se virar - e recebem uma dieta deficiente em ferro, para produzir a carne branca de vitela. Esses bezerros sofrem de estresse e problemas graves de saúde, devido ao isolamento, ao confinamento e à dieta imprópria. Quando chega a época do abate, aos quatro a seis meses de vida,muitos mal conseguem andar.
Melhorando o bem-estar Vacas leiteiras podem ser mantidas em sistemas menos intensos, como encontramos em granjas leiteiras orgânicas, onde sofrem menos tensão fisiológica.
Engradados para vitela foram proibidos na Grã- Bretanha desde 1990 e serão proibidos em toda UE a partir de 2007.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para vacas leiteiras e bezerros:
• A criação de vacas leiteiras de alta-produtividade deve ser abandonada em favor da criação de vacas que fornecem quantidade razoável de leite e produzem bezerros a serem criados para carne.
• Alojamento em cubículos devem ser proibido e as vacas leiteiras deve ter acesso ao ar livre.Quando necessário, devem ter um abrigo em espaçosos galpões com camas de palha.
• Engradados para vitela devem ser proibidos e trocados por sistemas de criação em grupo, com camas de palha.
• Bezerros devem receber quantidade suficiente de ferro e fibras para manter boa saúde.
CRIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANIMAIS
Vaca leiteira com úbere expandido Transporte de longa distância.
A demanda fisiológica enorme que este nível de produção de leite exerce sobre a vaca, tem graves conseqüências para o seu bem-estar. Vacas leiteiras de alta produtividade são mais susceptíveis a distúrbios metabólicos e doenças infecciosas - como mastite (inflamação dolorida das glândulas mamárias). Elas também tendem a mancar, porque o úbere alargado força as pernas traseiras em posição antinatural, colocando pressão excessiva na parte exterior do pé. Alojamento e cama inapropriados podem agravar os problemas do pé.
Em alguns países, vacas leiteiras são agora mantidas permanentemente em recinto fechado, sem pastar. Vacas leiteiras têm seu primeiro bezerro por volta de dois anos de vida. Depois, são mantidas em estado quase constante de amamentação e gravidez sobrepostas. Quando atingem a terceira ou quarta lactação, a maioria é abatida, pois estão magras, exaustas, inférteis e / ou cronicamente claudicantes.
Cada vez que a vaca dá à luz, é separada do bezerro - normalmente dentro de 48 horas - causando angústia intensa para ambos. Seus bezerros machos são considerados inadequados para a produção de carne. Muitos são abatidos muito jovens ou mantidos em boxes individuais - tão estreitos que não podem se virar - e recebem uma dieta deficiente em ferro, para produzir a carne branca de vitela. Esses bezerros sofrem de estresse e problemas graves de saúde, devido ao isolamento, ao confinamento e à dieta imprópria. Quando chega a época do abate, aos quatro a seis meses de vida,muitos mal conseguem andar.
Melhorando o bem-estar Vacas leiteiras podem ser mantidas em sistemas menos intensos, como encontramos em granjas leiteiras orgânicas, onde sofrem menos tensão fisiológica.
Engradados para vitela foram proibidos na Grã- Bretanha desde 1990 e serão proibidos em toda UE a partir de 2007.
O Consórcio CIWF acredita que os seguintes passos são necessários a fim de assegurar um bem-estar razoável para vacas leiteiras e bezerros:
• A criação de vacas leiteiras de alta-produtividade deve ser abandonada em favor da criação de vacas que fornecem quantidade razoável de leite e produzem bezerros a serem criados para carne.
• Alojamento em cubículos devem ser proibido e as vacas leiteiras deve ter acesso ao ar livre.Quando necessário, devem ter um abrigo em espaçosos galpões com camas de palha.
• Engradados para vitela devem ser proibidos e trocados por sistemas de criação em grupo, com camas de palha.
• Bezerros devem receber quantidade suficiente de ferro e fibras para manter boa saúde.
CRIAÇÃO INDUSTRIAL DE ANIMAIS
Vaca leiteira com úbere expandido Transporte de longa distância.
Antes de serem abatidos, muitos animais
são transportados em viagens longas, durante as quais ficam exaustos,
desidratados e estressados. Alguns se machucam e são pisoteados por seus
companheiros.
No pior caso, muitos morrem. Por exemplo, em 2001, mais de seis milhões de ovelhas foram exportadas vivas da Austrália para o Oriente Médio. Esses animais viajam até três dias, apenas para chegar ao porto. Depois, precisam suportar uma viagem marítima, que pode levar até três semanas. Cerca de 85.000 ovelhas morreram durante essas viagens marítimas em 2001. O Consórcio CIWF acredita que o transporte de longa distância de animais vivos deve ser abandonado e substituído pelo comércio de carne.
Matança
No abate, o animal é ,geralmente, tornado inconsciente - por meio de atordoamento por percussão ou penetração, gás ou corrente elétrica. A seguir, a garganta do animal é cortada e ele sangra até morrer.
Em alguns casos, o animal não é bem sedado ou se recupera do atordoamento e recobra a consciência enquanto sangra, sofrendo dor intensa e angústia. Em certos tipos de abate religioso, os animais não são sedados, e, em muitos países não há legislação, ou mesmo orientações, regulando as práticas de abatimento. O Consórcio CIWF acredita que todos os animais precisam ser eficientemente sedados ou mortos instantaneamente para minimizar o sofrimento.
Ofegando por ar quais são os riscos da criação industrial para a saúde humana? Em alguns países, incluindo os EUA, os animais confinados recebem rotineiramente hormônios para aumentar a taxa de crescimento ou a produção de leite.
O uso de hormônios foi proibido na UE, devido à grave preocupação com os efeitos para o bem-estar animal e o risco potencial para a saúde humana. Outra questão, profundamente preocupante, é o uso excessivo de antibióticos na criação, o que pode levar ao desenvolvimento de cepas resistentes de bactérias. Antibióticos são muitas vezes usados, rotineiramente, como promotores de crescimento e para prevenir a rápida disseminação de infecções bacterianas, que ocorrem nas condições superadensadas dos sistemas de criação em confinamento. Em uma reunião, realizada em 1997 na Organização Mundial de Saúde, 70 peritos concluíram que: "Cepas resistentes de quatro bactérias, causadoras de doenças no homem, foram transmitidas de animais com conseqüências para a saúde humana. São Salmonella, Campylobacter, Enterococci e E. coli".
Quais são os impactos ambientais da criação industrial?
Na criação industrial os animais são confinados (muitas vezes em recintos fechados), em densidade de estocagem alta demais para ser ambientalmente sustentável. O processamento não comporta o cultivo do alimento ou a absorção do esterco. A produção e o transporte da forragem, rica em calorias e em proteína, consomem quantidades enormes de energia, terra e água. A produção intensiva de alimentos requer o uso de adubo e pesticidas artificiais e contribui para a perda de habitat selvagem e de biodiversidade. Nutrientes excedentes da criação industrial poluem rios, lagos, lençóis freáticos e mares, prejudicando os ecossistemas e contaminando as fontes de água potável. A criação industrial, também, é uma fonte importante de emissões associadas ao aquecimento global, à redução da camada de ozônio e à chuva ácida.
Quais são os impactos sócio econômicos da criação industrial?
Na medida em que as leis ambientais, de bem-estar animal e de trabalho se tornam mais rigorosas nos países industrializados, a criação industrial é deslocada para países subdesenvolvidos, onde falta legislação para proteger as pessoas, os animais e o meio ambiente.
Quando a criação industrial é introduzida em países subdesenvolvidos, pequenos fazendeiros não conseguem competir e muitos perdem seu sustento.
Isso aumenta a migração do campo para a cidade e os problemas sociais relacionados. O produto da criação industrial é, freqüentemente, destinado à população urbana abastada e à exportação, sem contribuir para preencher as necessidades alimentares das pessoas carentes. Acriação industrial de animais também depende de tecnologia e investimentos, o que a torna dependente e insustentável.
A Organização Mundial do Comércio
Em resposta à opinião pública e à evidência científica houve, nos anos recentes, melhoras significativas no bem estar animal, principalmente na UE. Entretanto, as diretrizes de livre comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão impedindo o progresso. Sob as diretrizes da OMC, um país - ou grupo de países como a UE - não podem proibir a importação por razões éticas ou insistir que suas leis de proteção animal se apliquem, também, a produtos importados.
Por exemplo, a UE proibiu as baterias de gaiolas a partir de 2012, porém, sob as diretrizes da OMC não pode proibir a importação de ovos produzidos por esse sistema. Existe o perigo, de que os produtores europeus de ovos perderão parte do mercado para ovos importados mais baratos, produzidos em baterias de gaiolas. AUE vai rever a proibição de gaiolas em 2005. Se as regras da OMC não forem revisadas, para permitir que a UE exija - para os ovos importados - os padrões de bem-estar aplicados na UE, a UE, possivelmente, vai suspender sua proibição relativa a baterias de gaiolas. O CIWF defende, que as regras da OMC precisam ser reformuladas para terminar seu impacto prejudicial ao bem-estar animal.
Advogados do livre comércio argumentam, freqüentemente, que os países subdesenvolvidos seriam prejudicados, se outros países defendessem a proteção animal em sua política de importação. Entretanto, a maioria dos fazendeiros, na maior parte dos países subdesenvolvidos, ainda cria animais em sistemas extensivos de pequena escala, que evitam muitos problemas do bem-estar animal inerentes à criação industrial.
Eles poderiam, na realidade, obter vantagem competitiva, exportando o produto desses sistemas. Isso iria apoiar pequenas fazendas e reduzir a pobreza. O Consórcio CIWF acredita que a produção de alimentos deve ser econômica, social e ambientalmente sustentável, sem comprometer o bem-estar animal. A criação industrial intensiva deve ser abandonada em favor de sistemas extensivos mais humanos, capazes de oferecer - de forma sustentável - alimentos em quantidade suficiente, segundo padrões elevados de bem-estar animal e humano, proteção ambiental e segurança alimentar.
Frangos e porcos de engorda livres
No pior caso, muitos morrem. Por exemplo, em 2001, mais de seis milhões de ovelhas foram exportadas vivas da Austrália para o Oriente Médio. Esses animais viajam até três dias, apenas para chegar ao porto. Depois, precisam suportar uma viagem marítima, que pode levar até três semanas. Cerca de 85.000 ovelhas morreram durante essas viagens marítimas em 2001. O Consórcio CIWF acredita que o transporte de longa distância de animais vivos deve ser abandonado e substituído pelo comércio de carne.
Matança
No abate, o animal é ,geralmente, tornado inconsciente - por meio de atordoamento por percussão ou penetração, gás ou corrente elétrica. A seguir, a garganta do animal é cortada e ele sangra até morrer.
Em alguns casos, o animal não é bem sedado ou se recupera do atordoamento e recobra a consciência enquanto sangra, sofrendo dor intensa e angústia. Em certos tipos de abate religioso, os animais não são sedados, e, em muitos países não há legislação, ou mesmo orientações, regulando as práticas de abatimento. O Consórcio CIWF acredita que todos os animais precisam ser eficientemente sedados ou mortos instantaneamente para minimizar o sofrimento.
Ofegando por ar quais são os riscos da criação industrial para a saúde humana? Em alguns países, incluindo os EUA, os animais confinados recebem rotineiramente hormônios para aumentar a taxa de crescimento ou a produção de leite.
O uso de hormônios foi proibido na UE, devido à grave preocupação com os efeitos para o bem-estar animal e o risco potencial para a saúde humana. Outra questão, profundamente preocupante, é o uso excessivo de antibióticos na criação, o que pode levar ao desenvolvimento de cepas resistentes de bactérias. Antibióticos são muitas vezes usados, rotineiramente, como promotores de crescimento e para prevenir a rápida disseminação de infecções bacterianas, que ocorrem nas condições superadensadas dos sistemas de criação em confinamento. Em uma reunião, realizada em 1997 na Organização Mundial de Saúde, 70 peritos concluíram que: "Cepas resistentes de quatro bactérias, causadoras de doenças no homem, foram transmitidas de animais com conseqüências para a saúde humana. São Salmonella, Campylobacter, Enterococci e E. coli".
Quais são os impactos ambientais da criação industrial?
Na criação industrial os animais são confinados (muitas vezes em recintos fechados), em densidade de estocagem alta demais para ser ambientalmente sustentável. O processamento não comporta o cultivo do alimento ou a absorção do esterco. A produção e o transporte da forragem, rica em calorias e em proteína, consomem quantidades enormes de energia, terra e água. A produção intensiva de alimentos requer o uso de adubo e pesticidas artificiais e contribui para a perda de habitat selvagem e de biodiversidade. Nutrientes excedentes da criação industrial poluem rios, lagos, lençóis freáticos e mares, prejudicando os ecossistemas e contaminando as fontes de água potável. A criação industrial, também, é uma fonte importante de emissões associadas ao aquecimento global, à redução da camada de ozônio e à chuva ácida.
Quais são os impactos sócio econômicos da criação industrial?
Na medida em que as leis ambientais, de bem-estar animal e de trabalho se tornam mais rigorosas nos países industrializados, a criação industrial é deslocada para países subdesenvolvidos, onde falta legislação para proteger as pessoas, os animais e o meio ambiente.
Quando a criação industrial é introduzida em países subdesenvolvidos, pequenos fazendeiros não conseguem competir e muitos perdem seu sustento.
Isso aumenta a migração do campo para a cidade e os problemas sociais relacionados. O produto da criação industrial é, freqüentemente, destinado à população urbana abastada e à exportação, sem contribuir para preencher as necessidades alimentares das pessoas carentes. Acriação industrial de animais também depende de tecnologia e investimentos, o que a torna dependente e insustentável.
A Organização Mundial do Comércio
Em resposta à opinião pública e à evidência científica houve, nos anos recentes, melhoras significativas no bem estar animal, principalmente na UE. Entretanto, as diretrizes de livre comércio da Organização Mundial do Comércio (OMC) estão impedindo o progresso. Sob as diretrizes da OMC, um país - ou grupo de países como a UE - não podem proibir a importação por razões éticas ou insistir que suas leis de proteção animal se apliquem, também, a produtos importados.
Por exemplo, a UE proibiu as baterias de gaiolas a partir de 2012, porém, sob as diretrizes da OMC não pode proibir a importação de ovos produzidos por esse sistema. Existe o perigo, de que os produtores europeus de ovos perderão parte do mercado para ovos importados mais baratos, produzidos em baterias de gaiolas. AUE vai rever a proibição de gaiolas em 2005. Se as regras da OMC não forem revisadas, para permitir que a UE exija - para os ovos importados - os padrões de bem-estar aplicados na UE, a UE, possivelmente, vai suspender sua proibição relativa a baterias de gaiolas. O CIWF defende, que as regras da OMC precisam ser reformuladas para terminar seu impacto prejudicial ao bem-estar animal.
Advogados do livre comércio argumentam, freqüentemente, que os países subdesenvolvidos seriam prejudicados, se outros países defendessem a proteção animal em sua política de importação. Entretanto, a maioria dos fazendeiros, na maior parte dos países subdesenvolvidos, ainda cria animais em sistemas extensivos de pequena escala, que evitam muitos problemas do bem-estar animal inerentes à criação industrial.
Eles poderiam, na realidade, obter vantagem competitiva, exportando o produto desses sistemas. Isso iria apoiar pequenas fazendas e reduzir a pobreza. O Consórcio CIWF acredita que a produção de alimentos deve ser econômica, social e ambientalmente sustentável, sem comprometer o bem-estar animal. A criação industrial intensiva deve ser abandonada em favor de sistemas extensivos mais humanos, capazes de oferecer - de forma sustentável - alimentos em quantidade suficiente, segundo padrões elevados de bem-estar animal e humano, proteção ambiental e segurança alimentar.
Frangos e porcos de engorda livres
terça-feira, 8 de outubro de 2013
CARNE DE VITELA CARNE DE VITELA
Escreve "A carne de vitela, é muito apreciada por ser tenra, clara e macia. O que pouca gente sabe é que o alimento vem de muito sofrimento do bezerro macho, que desde o primeiro dia de vida é afastado da mãe e trancado num compartimento sem espaço para se movimentar.
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia. "Baby beef", é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras. Veja como é obtido esse "produto": Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso - alimentação que consiste de substituto do leite materno. Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate. A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.
Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede. Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo. No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente mobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.
Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida - de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida. A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática - como na Europa - o jeito conscientizar as pessoas sobre a questão. Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou "baby beef" e repudiando os restaurantes que a servem. O consumidor tem força e deve usar esse poder."
Universo de Luz
Autoria de:Sofia Morgado & José Varela: mailto:webmaster@universodeluz.net
Esse procedimento é para que o filhote não crie músculos e a carne se mantenha macia. "Baby beef", é o termo que designa a carne de filhotes ainda não desmamados. O mercado de vitelas nasceu como subproduto da indústria de laticínios que não aproveitava grande parte dos bezerros nascidos das vacas leiteiras. Veja como é obtido esse "produto": Assim que os filhotes nascem, são separados de suas mães, que permanecem por semanas mugindo por suas crias. Após serem removidos, os filhotes são confinados em estábulos com dimensões reduzidíssimas onde permanecerão por meses em sistema de ganho de peso - alimentação que consiste de substituto do leite materno. Um dos principais métodos de obtenção de carne branca e macia, além da imobilização total do animal para que não crie músculos, é a retirada do mineral ferro da sua alimentação tornando-o anêmico e fornecendo o mineral somente na quantidade necessária para que não morra até o abate. A falta de ferro é tão sentida pelos animais, que nada no estábulo pode ser feito de metal ferruginoso, pois eles entram em desespero para lamber esse tipo de material. Embora sejam animais com aversão natural à sujeira, a falta do mineral faz com que muitos comam seus próprios excrementos em busca de resíduos desse mineral.
Alguns produtores contornam esse problema colocando os filhotes sobre um ripado de madeira, onde os excrementos possam cair num piso de concreto ao qual os animais não tenham acesso. A alimentação fornecida é líquida e altamente calórica, para que a maciez da carne seja mantida e os animais engordem rapidamente. Para que sejam forçados a comer o máximo possível, nenhuma outra fonte de líquido é fornecida, fazendo com que comam mesmo quando têm apenas sede. Com o uso dessas técnicas, verificou-se que muitos filhotes entravam em desespero, criando úlceras pela sua agitação e descontrole no espaço reduzido.
Uma solução foi encontrada pelos produtores: a ausência de luz; a manutenção dos animais em completa escuridão durante 22 horas do dia, acendendo-se a luz somente nos momentos de manutenção do estábulo. No processo de confinamento, os filhotes ficam completamente mobilizados, podendo apenas mexer a cabeça para comer e agachar, sem poderem sequer se deitar.
Os bezerros são abatidos com mais ou menos 4 meses de vida - de uma vida de reclusão e sofrimento, sem nunca terem conhecido a luz do sol.E as pessoas comem e apreciam esse tipo de carne sem terem idéia de como é produzida. A criação de vitelas é conhecida como um dos mais imorais e repulsivos mercados de animais no mundo todo. Como não há no Brasil lei específica que proíba essa prática - como na Europa - o jeito conscientizar as pessoas sobre a questão. Nossa arma é a informação. Se souber o que está comendo, a sociedade que já não mais tolera violências, vai mudar seus hábitos. Podemos evitar todo esse sofrimento não comendo carne de vitela ou "baby beef" e repudiando os restaurantes que a servem. O consumidor tem força e deve usar esse poder."
Universo de Luz
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quarta-feira, 4 de setembro de 2013
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